25 de set. de 2008

Carta Aberta à TRÓPIS por Bel

Dia 23 de Setembro - último - aconteceu a festa de lançamento
do CD Encontro de Compositores no Centro Cultural Monte Azul,
como já se podia imaginar, depois da festa - mais festa! - na casa Trópis
e uma amiga viajante da Trópis (Santos - São Paulo), esteve presente
e pode acompanhar a festança, as gentes, os risos, deixando seu "depoimento"
do que foi para ela ter estado conosco!
Valeu, Bel!
Sampa, descendo a serra, 24 de setembro de 2008.
CARTA ABERTA À TRÓPIS
É incrível o nível de insistência de algumas pessoas.
Insistir na felicidade, na troca de idéias, de idéias, de afetos, de conhecimento, de olhares.
Meu querido Ralf,
Tê-lo conhecido foi um dos presentes que ganhei.
Através do menino-bonito-Gunnar, você veio a tiracolo.
No último dia 23 de Setembro, lá no Encontro de Compositores, senti uma felicidade tamanha.
Foi a voz do Gunnar ao telefone me convidando, me comovendo, me convencendo a ir - subir a serra, abandonar o frio da qui de Santos, a chuva, minhas dores (físicas/afetivas).
Vou pra Sampa.
Rever o Gunnar, e você, Ralf não é apenas rever bons amigos - é dar um mergulho num imenso universo de humanidade, de convívio, de trocas, de conhecimentos.
Rever vocês, ouvir a Dêssa cantando como uma sereia-afro, encantando a mim, a todos, ver parceiros amorosos em olhares e beijos, tudo isso me marcou.
Revê-los já é um show a parte - e ver o show dos artistas então... Foi realmente como se eu estivesse num grande evento - de profissionais - amadores "apenas" no sentido da palavra - amador - aquele que ama...
Revê-los e ouvir a gaita do Peu - e ver o artista-pai amarrando o têrnis do filho no palco...
e ver uma moça dançando muito e depois sabê-la Soninha, a vereadora...
Voltei com uma grande sensação de que algo não se perdeu. Nem em mim, nem em ninguém. Como se eu fosse acometida do verbo esperançar de Paulo Freire.
Nutri-me de vocês! - dos olhares, das músicas, da poesia, do aconchego, da acolhida. Nutri-me de todos - cada um do seu jeito - e etam tantos jeitos que me parti em milhares - adorei isso, esse mosaico ao qual me refiz.
Quando acabou o som na Monte Azul, com gosto de quero mais (ficaríamos ali dançando muito, né Ralf?), e vi o povo perguntando-meio-afirmando: "Vamos subir?", não entendi a princípio que subir era ir para a Trópis-casa... e fui sendo levada.
Levada para Subir mesmo, para elevar-se, literalmente, às estrelas, ao som, à música, aos músicos, aos instrumentos, às vozes e risos de todos.
Uma comunhão. Uma poesia ter estado em "sua" casa...
Dia seguinte, café da manhã com pão integral, uma criança nas pernas de um pai, conversa inteligente logo cedo, sessão de fotos com a Bel na "escada-laje", a Paula se agilizando pra fazer o almoço, a cozinha que já tinha sido limpa por alguém (quem-limpou-tudo-AQUILO ???) (sim, porque essas reuniões, minha gente, deixam mesmo uma ba-gun-ça!!!)
Revê-los É ficar com vontade de comer o bobó de camarãod a Paula, mas... isso é outra história, deixa pra outra vez...
Fui embora com a explicação de como chegar ao Ponto de ônibus - segue em frente, vira a direita, segue em frente de novo, vira a direita e segue em frente... (eu, com minha noção espacial comprometida) - e o Ralf - "Não olhe pra trás - segue em frente"... e foi o que eu fiz - e cheguei!
Então, meu querido... fica aqui meu desejo que a casa seja mesmo COMPRADA! que seja DE VOCÊS TODOS E DE MIM E DE QUANTOS MAIS CHEGAREM POR AÍ!
Não posso deixar de esnobar meu inglês: AI LÓVI IU!
Beijos, beijos,
com carinho IMENSO,
BEL.

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